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Diabetes: Quando desconfiar?

Entenda melhor essa silenciosa doença, seus principais sintomas e como prevenir

Com a rotina corrida dos dias de hoje é difícil manter os hábitos mais simples, como investir numa alimentação equilibrada e tirar 30 minutos no dia para fazer uma atividade física. É verdade que pedir comida por meio do celular é mais rápido do que preparar uma comida saudável em casa, e requer força de vontade sair para caminhar todos os dias. Mas é bom ficar atento: a má alimentação e o sedentarismo podem trazer consequências permanentes para a sua saúde. Entre essas consequências, está o diabetes tipo 2.

Cerca de 90% dos casos de diabetes são do tipo 2, quando a produção de insulina (hormônio que regula a glicose e o colesterol) é dificultada pelo alto nível de glicose no organismo. Essa resistência à insulina tem relação direta com aumento de peso e obesidade, atingindo principalmente adultos a partir dos 50 anos. No entanto, o quadro também pode aparecer em jovens e crianças, devido ao consumo excessivo de gorduras e falta de exercício físico.

Existem ainda outros tipos de diabetes, como o tipo 1 (quando o pâncreas deixa de produzir insulina) e o diabetes gestacional (que é detectado no 3º trimestre de gestação, e pode ou não ser temporário).

A boa notícia é que, se investigado desde cedo e com acompanhamento médico, o diabetes pode ser controlado. No caso do diabetes tipo 2, o cuidado deve ser ainda maior, já que os sinais podem demorar anos até aparecerem. Separamos os principais sintomas para caso identifique agendar um médico:

Sintomas do diabetes tipo 1

  • Dificuldade para cicatrizar ferimentos
  • Formigamento nos pés e nas mãos
  • Grande perda de peso
  • Sede, fome e fadiga excessivas
  • Urinar com frequência

Sintomas do diabetes tipo 2

  • Dores nas pernas
  • Sede, fome e fadiga excessivas
  • Urinar com frequência
  • Visão embaçada

Além dos sintomas acima, existem exames de sangue que permitem o diagnóstico preciso e seguro do diabetes: glicemia em jejum, hemoglobina glicada e o teste de tolerância à glicose. Antes de tudo, o fundamental é conversar com seu médico para investigar o problema.

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13 alimentos que controlam o colesterol alto

13 alimentos que controlam o colesterol alto​

A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

PEIXES

Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. “A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

AVEIA

Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). “A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

OLEAGINOSAS

Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.

CHOCOLATE AMARGO

O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

AZEITE

É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.

ALCACHOFRA

Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias. “Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas”, explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

LARANJA

Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.

VINHO

A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. “A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária”, diz Ana Maria.

LINHAÇA

A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.

CANELA

Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

SOJA

Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: “ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções”, explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

AÇAÍ

Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. “O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta”, sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.

CHÁ

Principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.

Nutricionista lista 10 benefícios em beber água na quantidade certa

Nutricionista lista 10 benefícios em beber água na quantidade certa

Beber dois litros de água por dia faz bem à saúde e à beleza. A água regula as funções do organismo, hidrata pele e cabelos, evita cálculos renais e controla a saciedade, entre outros benefícios.

– Beber diariamente a quantidade ideal é vital para a saúde – afirma o nutricionista Gabriel Cairo Nunes, que listou 10 vantagens em beber água.

Confira:

Poderosa arma contra a celulite

Ajuda o organismo a eliminar as impurezas, além de facilitar a evacuação e melhorar a circulação sanguínea. O resultado disso evita o aparecimento da celulite.

Disfarça as rugas

Quando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos perceptíveis e a pele fica mais firme.

Fonte rica de beleza

Controla os níveis nutricionais sanguíneos e favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio celular.

Unhas e cabelos hidratados

É possível notar se o corpo está hidratado avaliando as características do cabelo e das unhas.

“A pele é a primeira a sofrer, pois a desidratação provoca diminuição do tônus, textura e elasticidade” ressalta o nutricionista.

Livre-se dos inchaços

Quando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação. Beber água ao longo do dia evita que o organismo retenha sódio, responsável pelos inchaços.

Equilíbrio corporal

O consumo adequado contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele. Além disso, a água estimula o intestino que elimina toxinas impedindo que o seu acúmulo seja refletido na pele.

Rejuvenesce

É uma forte aliada dos cremes hidratantes, pois ambos trabalham juntos para deixar a pele mais bonita e saudável. Os cremes conseguem atingir a camada superficial da derme, enquanto a água é capaz de hidratar as camadas mais profundas da derme.

Contra o envelhecimento

As fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele, dependem da água para a sua renovação e seu bom funcionamento.

Ajuda a emagrecer

Beber água antes e entre as refeições ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Além disso, auxilia no processo de digestão e melhora a prisão de ventre.

Essencial para manter a boa aparência

Interfere na manutenção celular e dos órgãos, no bom funcionamento do sistema imunológico e no equilíbrio hormonal.

Para saber se a pele está ou não hidratada, veja a dica de Gabriel Nunes:

– Levante uma das maçãs do rosto com um dedo e observe se na parte superior há algum sinal de estrias. Se perceber estrias na região, com certeza a pele está precisando de cremes hidratantes e você deve elevar o consumo de água – explica.

Para manter a pele hidratada e saudável, o nutricionista recomenda as seguintes medidas:

  • Beba dois litros de água por dia.
  • Evite exposição solar prolongada.
  • Cuide da alimentação, mantendo-a rica em nutrientes.

Use cosméticos específicos para cuidar da pele.

Comer antes de dormir faz mal à saúde?

Comer antes de dormir faz mal à saúde?

Para muita gente, especialmente quem passa o dia fora de casa, no trabalho ou estudando, o jantar se transformou na principal refeição do dia.

Especialistas dizem, no entanto, que comer à noite – especialmente quando a refeição é farta e realizada perto da hora de dormir – pode alterar o organismo e os processos digestivos.

Um estudo realizado com 700 adultos e apresentado em congresso recente da Sociedade Europeia de Cardiologia analisou a relação entre as horas nas quais se consome alimentos e os efeitos no organismo.

A pesquisa constatou que ingerir alimentos tarde da noite gera um impacto significativo na pressão arterial.

Durante a noite, o processo fisiológico normal é a queda da pressão arterial.Porém, o estudo descobriu que 24,2% dos participantes que comeram até duas horas antes de dormir não registraram uma queda adequada da pressão sanguínea.

Entre os que haviam jantado mais cedo, a porcentagem foi de 14,2%.

”Estado de alerta”

Segundo especialistas, consumir alimentos antes de dormir faz com que o organismo permaneça em ”estado de alerta”, no qual estimula a produção de hormônios do estresse, como a adrenalina, e pode alterar o ritmo circardiano, o ritmo diário do organismo.

Ebru Ozpelit, professora de Cardiologia da Universidade de Dokuz (Turquia), que apresentou o estudo, disse que os resultados sugerem que o que se come é tão importante quanto o tipo de alimentos que se ingere.

Ozpelit disse que a vida moderna está criando ”hábitos de alimentação erráticos”, como o de pular o café da manhã e comer cada vez mais tarde. Tais práticas, afirma, estão se tornando cada vez mais frequentes e podem causar danos ao longo do tempo.

”Devemos definir a frequência ideal e a hora dos alimentos”, afirma Ozpelit.

”O café da manhã é importante, devemos tomar um café da manhã forte e não pular o almoço. Devemos fazer um jantar mais leve e ele não deve ser depois das sete da noite”, afirmou.

Obesidade

Os especialistas afirmam que o corpo humano não está preparado para enfrentar muitos dos aspectos da vida moderna.

Com a chegada da luz artificial e a industrialização, os humanos modernos começaram a experimentar horas prolongadas de iluminação. Isso levou a um consumo estendido de alimentos e ao consumo de alimentos cada vez mais tarde no dia.

Sandra Hirsch, especialista em nutrição humana pelo Instituto de Nutrição e Tecnologia de Alimentos da Universidade do Chile, afirma que as refeições noturnas podem ter efeitos adversos no organismo.

”Quando alguém come, uma série de processos metabólicos se desenvolve”, disse a especialista à BBC Mundo.”

São liberados hormônios no processo de absorção de alimentos. Portanto, se eu comer e ir dormir, esses mecanismos hormonais podem ter impactos negativos no organismo.

”Segundo ela, alguns desses impactos podem ser ganho de peso ou mesmo obesidade”.

”Comer tarde pode inibir a degradação da gordura no organismo, que é um processo natural durante a noite”, afirma Hirsch.

”E isso pode fazer com que uma pessoa que está tentando emagrecer tenha mais trabalho.”

Refluxo

Outro problema de comer perto da hora de dormir é o refluxo, segundo a especialista.

Esse transtorno faz com que o conteúdo estomacal retroceda do estômago até o esôfago, o que pode irritar o esôfago e causar acidez gástrica, náusea, indigestão e, em alguns casos, provocar câncer de esôfago.

”Se uma pessoa come e vai dormir não consegue esvaziar o estômago, por isso o estômago fica cheio, e se a válvula gastroesofágica está alterada a comida vai subir.

”Segundo estudos mais antigos, pessoas que comem antes de dormir têm maior risco de desenvolver sintomas de refluxo.

Em um artigo publicado no jornal americano The New York Times em 2015, Jamie Koufman, médico especializado em transtornos de refluxo, escreveu que esses transtornos se transformaram “em uma epidemia que afeta até 40% dos americanos”.

Ele afirmou que também podem ser causas dessa “tendência inquietante” uma dieta ruim, com maior consumo de açúcar, gordura e alimentos processados.

”Há outra variável importante que vem sendo ignorada: a hora que jantamos.”

O médico afirmou que o ideal é não comer após às 20h ou fazer a refeição noturna três horas antes de dormir.

“Concluindo, não é bom comer muito tarde nem comer e ir dormir”, afirma a especialista em nutrição Sandra Hirsch.

Como o estresse maltrata o coração

Como o estresse maltrata o coração

Tabagismo, hipertensão e diabetes são fatores de risco bem conhecidos para doença cardiovascular. Agora, um estudo publicado na revista The Lancet mostra que o estresse crônico também deve entrar para a lista. ”Embora a associação entre o estresse e as doenças do coração tenha sido sugerida há tempos, o mecanismo que media esse risco não era totalmente conhecido”, explica Ahmed Tawakol, pesquisador do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, e um dos autores do trabalho. De acordo com ele, pela primeira vez, se identificou o processo biológico por trás dessa relação.

A explicação está na amígdala, uma estrutura do cérebro ultrassensível a fatores estressantes. Quando hiperativa, ela desencadeia uma série de passos que pode levar a eventos cardiovasculares. ”Estudos com animais mostram que o estresse induz a medula óssea a produzir células brancas sanguíneas, o que causa inflamação arterial”, continua Tawakol. ”Nossa pesquisa sugere um padrão análogo em humanos. Além disso, identificamos pela primeira vez, seja em animais, seja em humanos, a região do cérebro que liga o estresse ao risco de ataque cardíaco e derrame.”

O artigo reporta dois estudos complementares. O primeiro, conduzido no Hospital Geral de Massachusetts, analisou imagens e registros médicos de mais de 300 pessoas que fizeram o exame de imagem PET/CT, usando como contraste um radiofarmacêutico chamado FDG, que capta tanto a atividade de regiões do cérebro quanto a inflamação dentro das artérias. Nenhum participante tinha doença cardiovascular na época. O segundo estudo, conduzido no Instituto de Imagem Molecular e Translational (TMII, sigla em inglês) de Nova York, contou com a participação de 13 indivíduos com transtorno de estresse pós-traumático. Eles foram avaliados para níveis atuais de estresse e também submetidos ao PET/CT com FDG.

Entre os participantes da primeira pesquisa, 22 acabaram tendo um evento cardiovascular, como ataque cardíaco, derrame ou angina, no período de acompanhamento (média de 3,7 anos). O nível de atividade da amígdala foi um forte preditor da ocorrência de um evento subsequente. Essa associação permaneceu significativa depois de os cientistas ajustarem fatores de risco cardiovasculares tradicionais, como hábito de fumar e hipertensão.

A atividade da amígdala também se associou ao tempo dos eventos, na medida em que aqueles com maior nível de ativação na região tinham infarto ou derrame antes daqueles que apresentavam uma elevação menos extrema. A hiperatividade dessa parte do cérebro, além disso, associou-se à formação exagerada de células brancas na medula óssea e no baço e ao aumento da inflamação arterial. No estudo menor, o nível de estresse dos participantes foi fortemente relacionado tanto à atividade da amígdala quanto à inflamação arterial.

Ineditismo

O coautor do trabalho, Zahi A. Fayad, vice-presidente de pesquisa do Departamento de Radiologia do TMII, diz: ”Esse estudo pioneiro fornece mais evidência de uma conexão coração/cérebro ao elucidar a ligação entre a atividade metabólica de repouso da amígdala, um marcador de estresse, e eventos cardiovasculares subsequentes, independentemente dos fatores de risco já estabelecidos”. ”Também mostramos que a atividade amigdalar está associada ao aumento da percepção de estresse, da inflamação vascular e da atividade hematopoiética”, conclui.

Segundo Ahmed Tawakol, as descobertas sugerem muitas oportunidades em potencial para reduzir o risco cardiovascular atribuído ao estresse. ”Seria razoável aconselhar indivíduos com risco de doença cardiovascular aumentado a considerar empregar abordagens de redução de estresse caso se sintam sujeitos a um grau muito alto de estresse psicológico. Contudo, pesquisas maiores ainda são necessárias para confirmar se a redução do estresse diminui o risco”, afirma.

Além disso, de acordo com o médico, uma manipulação farmacológica do eixo amígdala/medula óssea/artérias pode fornecer novos meios de redução da doença cardiovascular. ”O aumento do estresse associa-se a outras doenças, como câncer e condições inflamatórias, incluindo artrite reumatoide e psoríase. Então, é importante avaliar se acalmar esse mecanismo produz benefícios nessas doenças também.”

Palavra do Especialista

Complicador real

”Na década passada, mais e mais indivíduos passaram por estresse social no dia a dia. Jornadas de trabalho pesadas, insegurança no emprego e viver na pobreza são circunstâncias que podem resultar em aumento crônico do estresse, que, por sua vez, pode levar a distúrbios psicológicos como a depressão. Além do pesado fardo psicológico, esse problema está associado com o risco aumentado de doença cardiovascular. Indivíduos com percepção aumentada de estresse têm uma prevalência substancialmente maior de infarto do miocárdio que os de controle, como reportado por pesquisas anteriores. Porém, esses estudos associativos até então não estabeleceram se o aumento no estresse está causalmente ligado à incidência dos eventos cardiovasculares, nem indicaram os mecanismos envolvidos. Mais estudos são necessários para confirmar o mecanismo descritos no estudo de agora, mas os dados clínicos, ao estabelecer uma conexão entre estresse e doença cardiovascular, o identificam, portanto, como um fator de risco real para síndromes cardiovasculares agudas. Dado o aumento no número de pessoas com estresse crônicos, isso deveria ser levado em consideração nos exames clínicos, no consultório médico.”

Cinco coisas que você precisa saber antes de correr

Cinco coisas que você precisa saber antes de correr

Para quem não está acostumado, pode parecer loucura acordar cedo em um domingo para correr quilômetros sob o sol ou chuva. Todo esse pique tem explicação: ao correr, o corpo libera uma série de substâncias capazes de gerar uma sensação de prazer, o que acaba estimulando o praticante a se empenhar no exercício. Além disso, a prática ajuda na redução da gordura corporal, diminui a pressão sanguínea, e pode até melhorar a qualidade do sono. Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados antes de colocar o tênis e sair correndo por aí.

“Primeiro, é preciso avaliar suas condições físicas com um especialista, que pode ser um cardiologista, médico do esporte ou ortopedista, dependendo do perfil de cada pessoa. Nessa consulta será realizada uma avaliação da capacidade cardíaca e respiratória, além de análise clínica, músculoesquelética e neurológica, verificando se há algum problema que pode dificultar a prática do esporte”, salienta Luiz Riani, médico especialista em cardiologia e medicina do esporte que integra o corpo clínico do Laboratório Alvaro.

Além disso, vale lembrar que é preciso ter disciplina para melhorar sua capacidade como corredor, já que os treinos devem ser feitos regularmente, principalmente para quem objetiva aumentar o desempenho para correr em provas e circuitos.

Abaixo, Riani lista algumas informações importantes para quem quer incluir a corrida à rotina:

Hidratação é preciso

Iniciar uma corrida sem a devida hidratação pode causar tontura, mal estar e até desmaios. O ideal é que a pessoa tome um pouco de água antes do treino e vá consumindo também durante a atividade. A falta de água no organismo pode, inclusive, prejudicar o desempenho nas provas.

Seja amigo da esteira

O treino feito ao ar livre é, com certeza, mais completo do que o da esteira, já que o corredor precisa lidar com mudanças de temperatura, obstáculos da rua e variações da corrente de ar. Entretanto, a esteira também pode ajudar para aqueles dias em que o tempo só é suficiente para a academia, além de facilitar a execução dos treinos intervalados onde se alternam picos de alta intensidade com períodos de recuperação, um desafio bem mais complexo de se executar na rua. “Para que o treino na esteira seja tão produtivo quanto o da rua, é preciso ficar atento à inclinação do aparelho e à intensidade dos exercícios”, afirma Riani.

Atenção à alimentação no dia do treino

Nunca saia de casa para correr sem comer. Além de prejudicar o desempenho no treino, esse hábito pode causar mal estar e queda de pressão arterial durante e, principalmente, após o término da atividade. Antes do treino, dar preferência para fontes de carboidrato, que fornecerão energia para o exercício. Já após a corrida, prefira alimentos ricos em proteínas, que irão repor o nutriente no músculo.

Dê um tempo para o seu corpo

Não é com uma semana de treino que você conseguirá ter o mesmo desempenho que o seu amigo, que corre há meses ou anos. O seu desenvolvimento na corrida dependerá de vários fatores, como periodicidade e intensidade dos treinos, rotina alimentar, qualidade do sono, entre outros. Cada pessoa tem o seu próprio limite, que precisa ser respeitado. “Outro ponto que vale ser lembrado é que, em casos onde há pausas no treino, de algumas semanas ou meses, por exemplo, o organismo pode demorar para voltar a ter os mesmos resultados”, reforça o especialista.

Escolha a roupa e o calçado adequados

Mais importante do que escolher roupas próprias para correr, é escolher roupas confortáveis. É importante que elas deem a liberdade necessária para a prática da atividade. Hoje o mercado conta com várias opções de roupas específicas para corrida, com tecidos mais leves e próprios para a atividade. Quanto aos calçados, mais uma vez o conforto é essencial, buscando tênis leves, flexíveis, com bom amortecimento e estabilidade.

10 maneiras de acordar melhor

10 maneiras de acordar melhor

Você é dessas pessoas que levanta da cama de um salto, já sorrindo e desejando bom dia a todo mundo? Certeza que a maioria do pessoal ao redor detesta você nesse momento? É que, com a vida que se leva hoje, com tantas tarefas e atividades para cumprir, muita gente não consegue atingir esse estado de graça pela manhã.

O mais comum hoje, entre os adultos que trabalham, vem sendo dormir mal e ”acordar já com sono” (com aquela sensação de que tirar o pijama é a morte). Aliás, um estudo publicado esta semana pela Universidade de Londres mostrou que a situação é mesmo séria.

A pesquisa ligou definitivamente a falta de sono com a depressão; a professora Alice Gregory e sua equipe concluíram, entre outras coisas, que a insônia vem antes da depressão em si – e não como um efeito dela. Dormir bem, portanto, pode aliviar e controlar essa condição.A parte boa é que os pesquisadores e acadêmicos seguem firmes no propósito de avaliar, entender e sugerir ações para a sociedade moderna. Quando se fala em qualidade de vida e como alcançá-la já nos primeiros momentos do dia , a ciência vem para trazer boas dicas.

Abaixo, 10 sugestões para tornar a hora de acordar (e, portanto, o restante do dia) mais tranquilo, positivo e estimulante.

1 – Tenha um ritual a seguir antes de ir dormir

Primeiro de tudo quando se quer combater aquela inércia do acordar: a qualidade do sono importa muito. Demais mesmo. Para embalar em um bom horário, se livre dos aparelhos como TV, tablet e celular. A luz azul emitida pela maioria deles produz um forte estímulo no sistema nervoso, atrasando sua hora de dormir, piorando a qualidade do descanso e provocando um acordar ruim.

2 – Tome medidas para agilizar a manhã

Um bom modo de acordar melhor é não se colocar naquela famosa correria. Tome, na noite anterior, algumas medidas preventivas para isso separando a roupa que vai usar, por exemplo, e deixando a bolsa ou pasta de trabalho já organizada com os itens necessários. Vale até montar um ”kit café da manhã” já pronto na geladeira.

3 – Jante leve e fuja do álcool

Estudos conduzidos pela escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostraram que jantar muito e tarde da noite atrasa a digestão e, portanto, compromete o sono. A pesquisadora Karen Carlson, que liderou a pesquisa, alertou que evitar o álcool também é uma boa. ”As pessoas pensam que isso as deixará mais sonolentas, mas a verdade é que o organismo se sente mais estimulado”, diz ela. Frutas cítricas e alimentos muito apimentados também não são indicados para antes de dormir.

4 – Durma um número razoável de horas

Muita gente afirma: ”Não preciso de 8 horas de sono, fico muito bem com menos do que isso”. A ciência aceita que a quantidade de sono varia entre as pessoas mesmo entre 6 e 10 horas. Mas pode ser também que dormir pouco seja apenas um hábito adquirido. E um hábito ruim. Uma recente pesquisa comportamental da Universidade do Kansas concluiu que a maioria das pessoas que dorme menos de 7 horas tem a sensação de acordar grogue e que, na verdade, esse grupo coloca poucos exercícios físicos na rotina, daí sentir que precisar descansar menos.

5 – Se programe para acordar todo dia no mesmo horário

Péssima notícia para aquela turma que adora a chegada do final de semana para poder dormir até meio-dia, certo? Mas é isso mesmo. Nerina Ramlakhan, pesquisadora e especialista em sono, explica que isso alinha as várias fases do sono ? e que é importante dormir antes da meia-noite e acordar próximo do mesmo horário toda manhã, entre 7h e 8h. Ela alerta ainda que dormir demais, acima de 10 horas, traz prejuízos para a saúde mental a longo prazo.

6 – Uma caminhada ou giro de bicicleta, vale?

Já é pedir demais colocar uma rotina de exercícios logo ao acordar? É difícil mesmo, no começo (principalmente por estarmos falando de gente que acorda de mau humor?). Mas não é necessário fazer isso por horas, ou mesmo se deslocar tanto. Quem aprecia caminhar ou correr, pode fazê-lo; quem prefere a esteira de casa ou do condomínio, tudo bem também. Um alongamento no chão da sala? Já vale. O ponto é: se exercitar produz endorfinas, responsáveis pela sensação de bem-estar e controle do estresse.

7 – Ilumine o quarto devagar e tome um banho depois

A rotina de dormir e acordar responde aos ciclos circadianos os períodos que regulam a biologia corporal. Esses ciclos são controlados, entre outras coisas, pela luz do dia que faz reduzir a produção de melatonina (o hormônio que nos induz ao sono), então é importante se expor à claridade ao acordar, mas devagar. Sobre o banho, a mesma coisa: os fisiologistas indicam que ele pode começar quente, para não ”chocar” o corpo, e depois ficar de morno a frio, o que combate a fadiga e faz a mente ficar mais alerta. Sim, banho frio. Despertador natural.

8 – Coloque uma música bacana

Tire aquele toque alucinado do despertador! Programe o seu aparelho para tocar usando música de preferência uma animada, que você já goste bastante. Pesquisas que escaneiam o cérebro mostram que a música faz o corpo liberar dopamina, neurotransmissor que ajuda a regular a sensação de prazer e ter motivação e foco.

9 – Beba água

Pelo fato de ter dormido muitas horas, o corpo acorda em processo de desidratação. Beber um copo de água fria faz com que o organismo recobre suas funções mais rapidamente, coloque o metabolismo em ordem e tire o cérebro da função ”sonolência”.

10 – Não pule o café da manhã

Leve a famosa frase ”o café da manhã é a refeição mais importante do dia” a sério. É ele que dá ao cérebro nutrientes vitais ao acordarmos a fim de realizarmos de forma otimizada os processos mentais ao longo do dia. Ah! E vale acrescentar alimentos reconhecidos pela ciência como efetivos para a atividade cerebral, como frutas vermelhas, banana e aveia. Pense nisso como combustível para o corpo: sem ele, você vai ficar pra baixo. Grogue. E ser sempre aquele reconhecido mal-humorado matinal.

Ideias para montar a lancheira das crianças

Ideias para montar a lancheira das crianças

Idade e atividades físicas devem ser levadas em conta, já que demandam diferentes necessidades nutricionais

Em meio a tantas opções nas gôndolas do supermercado, às vezes fica difícil selecionar quais são os alimentos mais saudáveis e adequados para compor a lancheira das crianças, atendendo às suas necessidades, aliando sabor e saúde. Segundo Myrna Campagnoli, especialista em Endocrinologia que integra o corpo clínico do Laboratório Alvaro, na hora de escolher os lanches é preciso considerar a idade e a rotina dos pequenos.
“Muitas crianças ficam na escola em horários alternativos, então o primeiro passo é definir quais lanches a criança realizará na escola – lanche da manhã ou da tarde – e, no caso da escola oferecer lanche, verificar quais são as opções”, salienta.

Quanto à idade, a médica explica que cada faixa tem suas necessidades nutricionais e, por isso, a quantidade de calorias e de alguns nutrientes deve ser adaptada. “Outro ponto que deve ser analisado é a intensidade da atividade física.

Quanto mais exercícios forem praticados, maior é a necessidade calórica. Quanto às calorias, em geral, o lanche deve representar 15% das necessidades calóricas diárias, o que varia entre 150 a 250 calorias”, afirma.

De acordo com a Dra. Myrna, o lanche da manhã deve conter uma porção de frutas, uma de líquido e uma de carboidratos. Já o lanche da tarde deve contemplar os mesmos itens com a adição de uma porção de lácteos ou de proteínas. Se a criança for praticar alguma atividade física antes do jantar, ela pode comer uma porção de carboidrato (uma fruta ou um pão, de preferência integral), junto com uma bebida.

Quanto aos produtos industrializados, é importante lembrar que seu consumo deve ser moderado. “Por terem mais gorduras e açúcares que o ideal, deve estar menos presentes na lancheira. Mas não precisa abolir do cardápio, já que, dependendo da circunstância, eles podem ser mais práticos. O importante é conscientizar a criança de que ela deve dar preferência a alimentos mais saudáveis”, alerta a endocrinologista.

Na hora de escolher um alimento industrializado, opte por aqueles com menos gordura e açúcar. Há algumas opções que são mais ricas nutricionalmente, com maior teor de fibras e com adição de vitaminas. “De qualquer forma, não devem estar presentes na lancheira sucos de caixinha, refrigerantes, bolachas e bolinhos com recheio ou cobertura”, reforça a Dra. Myrna.

Quando a única alternativa é comer na escola, o ideal é instruir a criança a não comprar frituras ou assados muito gordurosos, como o croissant, por exemplo.
Já em relação aos lanches, sanduíches e sucos naturais devem ser priorizados. “O ideal é que o lanche seja levado de casa, pois assim os pais têm mais controle sobre o que os filhos estão comendo. Conforme a criança for crescendo e tendo dificuldade de aceitar os lanches enviados, o diálogo é a melhor saída: conscientize seus filhos sobre o benefício da alimentação saudável e os riscos de uma dieta não balanceada”, conclui a médica.

Sugestão de cardápio para escolares (7 a 12 anos)

 SegundaTerçaQuartaQuintaSexta
Período da manhã

Bolo integral de banana e maçã
em pedaços (fatia média) + chá de camomila

Bolo de fubá (fatia média) + água de coco + maçã picadinha em “molho de mel” (*)Bolo de cenoura com cobertura de cacau e cenourinha baby (fatia média) + suco de maracujá naturalCookies integrais com gotas de chocolate + salada de fruta + água saborizada com limão ou hortelã1 porção de biscoitos de polvilho (da panificadora ou caseiro)  + suco de uva integral + ½ banana prata com mel
Período da TardePão de leite com presunto magro + iogurte + 04 morangos picadosTorta de legumes + suco de uva integral +1 fatia de goiabada light ou doce de leite light (em barra)1 barra de cereal + 1 torrada integral com creme de chocolate + água de cocoIogurte com cereal matinal (à base de milho ou aveia) + 1 banana + 1 porção de biscoitos de polvilho (da panificadora ou caseiro)Sanduíche de pão de forma integral com peite de peru e requeijão + bananas em rodela com canela +suco de limão natural

Conheça os riscos do diabetes assintomático

Conheça os riscos do diabetes assintomático

As mudanças no estilo de vida têm refletido no aumento de algumas doenças, como o diabetes. Passar muitas horas sentado, comer mais açúcar e carboidratos do que o indicado e o sedentarismo são alguns hábitos que colaboram para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Quando diagnosticada no início, os prejuízos à saúde podem ser evitados com o tratamento adequado. O problema é que, em alguns casos, a doença não causa nenhum sintoma no indivíduo, que pode ter diabetes por anos sem saber.

Segundo um levantamento feito pela IDF (International Diabetes Federation), o número de pessoas que sofrem com diabetes no mundo já chega a 250 milhões. Se nenhuma medida de prevenção for efetiva, a estimativa é que o número de pessoas diabéticas chegue a 380 milhões em 2025. Para Suemi Marui, especialista em endocrinologia que integra o corpo clínico do Laboratório Alvaro, as pessoas devem ter o hábito de fazer exames de rotina pelo menos uma vez ao ano, a fim de detectar qualquer alteração desde o início.

“A ausência de sintomas no paciente diabético pode acontecer por causa da instalação lenta e da adaptação do paciente ao excesso de açúcar no sangue.  Por isso, ele pode ter as complicações do diabetes como primeiro sintoma. Afinal, sem saber que sofre da doença, não terá os cuidados necessários com a sua alimentação e não fará a prevenção das complicações”, lembra a médica.

Entre as complicações diabéticas resultantes do diagnóstico feito tardiamente estão as microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e também as macrovasculares (obstrução arterial, infarto e AVC). No caso de pré-diabetes, se o paciente não for diagnosticado e não for cuidadoso, há uma enorme chance de desenvolver diabetes nos próximos anos. A atenção deve ser redobrada em quem está acima do peso, tem histórico familiar de diabetes ou teve diabetes na gravidez.

Pré-diabetes X Diabetes assintomática

Diabetes assintomática não é o mesmo que pré-diabetes. No primeiro caso, a pessoa já sofre de fato com a doença, mas não tem nenhum sintoma. Já o pré-diabetes mostra um risco aumentado de desenvolver diabetes, somente visto pelos exames de sangue. Essa alteração significa um alerta ao paciente para mudar seus hábitos e se prevenir, fazendo com que o risco de ficar diabético diminua nos próximos anos.

Os principais exames para detecção do diabetes são: glicemia de jejum, hemoglobina glicada e curva glicêmica. “A glicemia em jejum costuma fazer parte dos exames de análises clínicas de rotina. Se houver alguma alteração, o médico pode solicitar exames complementares para confirmar o quadro”, finaliza a especialista.

Novembro é o Mês de Conscientização da Saúde do Homem

Novembro é o Mês de Conscientização da Saúde do Homem

Agora é a vez dos homens se conscientizarem. Novembro é o Mês de Conscientização da Saúde do Homem.

O QUE É O CÂNCER DE PRÓSTATA?

No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens. Acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada. A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA?

Na fase inicial, ele não apresenta sintomas, e quando os sinais começam, quase 95% dos tumores já se apresentam avançados, sendo muito difícil a cura.

COMO OCORREM A PREVENÇÃO E O DIAGNÓSTICO?

Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 50 anos, ou dos 45, se houver histórico familiar, devem ir anualmente ao urologista para realizar o toque retal e fazer o exame de PSA no sangue.

FIQUE ATENTO

  • Na fase avançada pode provocar:
  • Dor óssea
  • Sintomas urinários
  • Queda do estado geral de saúde
  • Insuficiência renal
  • Dores fortes.

FATORES DE RISCO

  • Idade (62% são homens a partir dos 65 anos)
  • Raça (maior incidência em homens de pele negra)
  • Alimentação inadequada
  • Histórico familiar
  • Sedentarismo
  • Obesidade

** Em Novembro ganhe desconto nos exames de PSA.**
Laboratório Apolo #NovembroAzul. Estamos juntos na luta contra o Câncer de Próstata.

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