Câncer de mama

O que é câncer de mama?

Não há uma causa única. Fatores ambientais, hormonais e genéticos aumentam o risco de desenvolver a doença. O risco aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos.

O que causa o câncer de mama?

É um tumor maligno que se forma a partir da multiplicação de células anormais da mama. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem rapidamente e outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado no início.

Como as mulheres podem perceber a doença?

O câncer de mama pode ser percebido como um caroço (nódulo), geralmente indolor. A pele da mama pode ficar vermelha ou parecida com casca de laranja, surgirem alterações no bico do peito (mamilo) ou saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

O que é mamografia?

É a radiografia das mamas, realizada por um equipamento de Raio-X chamado mamógrafo. Para gerar a imagem, é feita uma compressão das mamas. O exame é capaz de mostrar alterações suspeitas antes mesmo de o tumor ser palpável. A mamografia identifica alterações suspeitas, mas a confirmação do câncer de mama é feita pelo exame histopatológico, que analisa no laboratório uma pequena parte retirada da lesão (biópsia).

Quem deve fazer mamografia periodicamente?

A mamografia permite visualizar melhor as lesões em mulheres após a menopausa. É recomendado que as mulheres de 50 a 69 anos façam a mamografia a cada dois anos, mesmo sem terem notado alterações nas mamas. Esse exame chama-se “mamografia de rastreamento”.

E as mulheres antes dos 50 anos?

Antes da menopausa, as mamas são mais densas (consistentes) e a mamografia de rastreamento não é indicada, pois gera muitos resultados incorretos. As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico ou enfermeiro como parte de seu exame físico. Qualquer alteração suspeita deve ser prontamente investigada.

E qual é a orientação para as mulheres com história familiar de câncer de mama?

Recomenda-se que as mulheres que tenham mãe, irmã ou filha com história de câncer de mama antes dos 50 anos ou de câncer de ovário conversem com o médico para avaliar seu risco e decidir a conduta a seguir. O câncer de mama hereditário, relacionado à alteração genética transmitida na família, representa apenas de 5 a 10% do total de casos.

Como as mulheres podem conseguir fazer os exames?

O primeiro passo é procurar o posto de saúde mais próximo de casa. Os profissionais de saúde poderão orientá-las sobre quais alterações devem ser observadas e fazer o encaminhamento para a realização da mamografia e outros exames ou consultas especializadas. Se você não sabe qual sua unidade de saúde de referência, consulte a Secretaria Municipal de Saúde.

É possível reduzir o risco de câncer de mama?

Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. O ato de amamentar também é um fator de proteção.

E o que mais as mulheres podem fazer?

Estar atentas às mamas, no dia a dia, para que possam reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas.

Pré-natal, um momento que merece todo cuidado

Pré-natal, um momento que merece todo cuidado

O acompanhamento pré-natal é uma das maiores provas de amor que uma mãe pode dar ao filho quando ele ainda está na sua barriga. Afinal, é através desses exames que a mulher pode cuidar de sua saúde e do bem-estar do bebê, evitando diversas doenças e complicações.

Confira a seguir quais são os principais exames pedidos nessa época:

  • Hemograma completo – Detecta anemia e infecções. Esse exame dever realizado também durante a gestação.
  • Glicemia – Importante para detectar intolerância à glicose e diabete. Será repetido na 26ª semana de gravidez.
  • Sistema ABO e fator Rh – Verifica o tipo de sangue e se o fator Rh é positivo ou negativo.
  • HIV – Mostra a presença do vírus que causa a aids.
  • Sorologia para rubéola – Avalia a Imunidade contra o vírus da rubéola.
  • Reação para toxoplasmose – Esse micro-organismo pode provocar danos no sistema nervoso e na visão do feto.
  • VDRL – Útil para detectar sífilis. A bactéria pode provocar aborto, parto prematuro e más-formações.
  • Sorologia para hepatite B e C – Mostra a presença ou ausência dos dois tipos de vírus.
  • Sorologia para citomegalovírus – Indica se a paciente já foi infectada ou não pelo vírus.
  • Urina – Revela a presença de uma eventual infecção urinária.
  • Fezes – Verifica se há parasitas no intestino. Realizado no início da gravidez, em três dias diferentes.

através desses exames que a mulher pode cuidar de sua saúde e do bem-estar do bebê, evitando diversas doenças e complicações.

Mais da metade da população está acima do peso

Mais da metade da população está acima do peso

O índice de obesidade está estável no país, mas o número de brasileiros acima do peso é cada vez maior. Pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel 2014, alerta que o excesso de peso já atinge 52,5% da população adulta do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% – o que representa um crescimento de 23% no período. Também preocupa a proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, 17,9%, embora este percentual não tenha sofrido alteração nos últimos anos. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

“O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “No Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, reforça. O índice de obesidade do Brasil está abaixo, por exemplo, da Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%).

Entre os homens e as mulheres brasileiros, são eles que registram os maiores percentuais. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas, embora não exista uma diferença significativa entre os dois sexos quando o assunto é obesidade. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.

A pesquisa demonstra ainda que as pessoas com menor escolaridade, 0 a 8 anos de estudo, registram a maior índice, 58,9%, enquanto 45% do grupo que estudou 12 anos ou mais está acima do peso. O impacto da escolaridade é ainda maior entre as mulheres, em que o índice entre os mais escolarizados é ainda menor, 36,1%. As mesmas diferenças se repetem com os dados de obesidade. O índice é maior entre os que estudaram por até 8 anos (22,7%) e menor entre os que estudaram 12 anos ou mais (12,3%).

O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.

“O Brasil tem feito algo inédito no mundo, manter esse sistema de monitoramento durante tantos anos. Nós sabemos que a obesidade e o excesso de peso são problemas generalizados no mundo e por essa razão o Vigitel é importante para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

Além do avanço do excesso de peso e da obesidade, outros indicadores levantados pelo Vigitel também apontam para o maior risco de doenças crônicas entre os brasileiros. Do total de entrevistados em todo o país, 20% disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto. Nesse caso, são as mulheres que registram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que tem mais de 55 anos o índice ultrapassa 35%.

MAIS EXERCÍCIOS

Apesar do avanço de fatores de risco como excesso de peso e colesterol alto, a população brasileira está mais atenta a hábitos saudáveis, com crescimento do número de pessoas que se exercitam regularmente e daquelas que mantém uma alimentação adequada, com maior presença de frutas, hortaliças e menos gordura.

Segundo o Vigitel 2014, o brasileiro está se exercitando mais, com aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física no lazer. Este ano, 35,3% dos entrevistados disseram dedicar pelo menos 150 minutos do seu tempo livre na semana com exercícios, enquanto o índice de 2009 era de 29,9%.

Os homens são mais ativos que as mulheres, 41,6% deles praticam o recomendado de atividade física contra 30% entre o público feminino. Os jovens, em ambos os sexos, são os que mais se exercitam, com índice de 50%. Mais uma vez, a escolaridade aparece como um fator importante. Enquanto 47,8% das pessoas que tem 12 anos ou mais de estudo praticam exercícios no tempo livre, entre os de escolaridade menor (até oito anos de estudo) o índice é 22,9%.

Embora o número de pessoas que disseram praticar atividade física é maior que aqueles que não se exercitam, ainda é alto o índice da população fisicamente inativa, ou seja, que afirmam não ter feito nenhuma atividade nos últimos três meses: 15,4% dos entrevistados. Os mais inativos são os idosos com 65 anos ou mais (38,2%), mas 12% dos jovens de 18 a 24 anos disseram também não ter feito esforços físicos. Apesar disso, o hábito de ver televisão cai: o índice de pessoas que passam mais de três horas de frente para a telinha passou de 31% para 25,3% em nove anos.

O sedentarismo está relacionado ao aparecimento de doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, 31% dos adultos com 15 anos ou mais não são suficientemente ativos. Esse índice no Brasil, segundo o Vigitel 2014, que soma apenas as pessoas com mais de 18 anos, é de 48,7%. O desafio assumido pelo Ministério da Saúde é reduzir esse percentual a 10% até 2025.

Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente e o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas.

MENOS SAL E GORDURA

Outro hábito positivo para a saúde do brasileiro é que as frutas e hortaliças estão presentes na rotina da população. Do total de entrevistados, 36,5% disseram consumir esses alimentos cinco ou mais dias da semana. Mas o índice cai para 24,1%, equivalente a um quarto da população, quando se considera a quantidade recomendada pela OMS – cinco ou mais porções diárias, 400 g. As mulheres são as que mais diversificam seus pratos. O consumo recomendado de frutas e hortaliças entre elas sobe para 28,2% enquanto entre os homens cai para 19,3%.

Já o consumo de carnes com excesso de gordura caiu. Entre 2007 e 2014, o percentual de entrevistados que disseram consumir esses alimentos passou de 32,3% para 29,4%. Nesse caso, os homens consomem duas vezes mais, com 38,4%, enquanto entre as mulheres o índice é de 21,7%. Apesar da busca por carnes mais magras, o sal continua bem presente no prato do brasileiro. A frequência de adultos que consideram seu consumo de sal muito alto ou alto foi de 15,6%, sendo maior entre os homens (17,4%). Esse percentual cai com a idade, mas aumenta com os anos de escolaridade.

Segundo o Vigitel 2014, a percepção da população ainda é baixa em relação ao consumo de sal em excesso. O percentual deve ser ainda maior, uma vez que o estudo da POF/IBGE de 2008 mostrou que, naquela época, o consumo de sódio do brasileiro excedia em mais de duas vezes o limite máximo recomendado pela OMS, cinco gramas por dia. A média nacional é de 12 gramas.

O consumo de refrigerantes e doces também está caindo. Dados de 2014 apontam que 20,8% da população toma refrigerante cinco vezes ou mais na semana, menor que o índice de 2007 (30,9%). Já os alimentos doces estão na rotina cinco ou mais dias da semana de 18,1% da população, sendo mais presentes nas refeições das mulheres (20,3%) que dos homens (15,8%).

A pesquisa mostrou ainda mudanças na alimentação relacionadas às rotinas mais modernas das famílias. Do total, 16,2% da população substitui o almoço ou a janta por lanche sete, ou mais vezes na semana. Mesmo assim o consumo do feijão, tão popular no prato do brasileiro, permanece alto: 66% dos adultos consomem feijão cinco ou mais dias na semana.

PROMOÇÃO DA SAÚDE

O acompanhamento desses números orienta as ações do Ministério da Saúde, que tem priorizado a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Uma das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é deter o crescimento da obesidade e excesso de peso no país, bem como incentivar a adoção de hábitos saudáveis entre a população.

As doenças crônicas são responsáveis por 72,4% dos óbitos dos brasileiros. O Ministério quer diminuir em 2% ao ano o número de mortes por estas doenças até 2022. O investimento no Sistema Único de Saúde em Atenção Básica, responsável por resolver até 80% dos problemas de saúde, cresceu 106% em quatro anos, chegando a R$ 20 bilhões em 2014. São quase 40 mil equipes de Saúde da Família, cobrindo 60% da população. As equipes contam com o apoio de profissionais, como nutricionistas, fisioterapeutas e de educação física que ficam nos 3.923 Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Também são realizadas ações de promoção à saúde com mais de 18 milhões de alunos do ensino fundamental por meio do Programa Saúde na Escola.

Sobre o incentivo a prática de atividade física destaca-se o Programa Academia da Saúde, que já conta com 1.568 polos com equipamentos e profissionais qualificados. Além disso, o novo Guia Alimentar para a População Brasileira e o livro Alimentos Regionais Brasileiros do Ministério da Saúde orientam as famílias a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação fast food.

Maneiras de combater a insônia

Maneiras de combater a insônia

Ter dificuldade para adormecer, despertar várias vezes à noite ou sentir que o descanso não foi reparador são características da insônia. O distúrbio pode ser reflexo de ansiedade, problemas físicos ou fatores ambientais. De acordo com a Academia Americana da Medicina do Sono, 30% dos adultos têm sintomas recorrentes de insônia.

O distúrbio pode ser crônico ou agudo. No primeiro caso, ele se manifesta pelo menos três vezes por semana, por três meses seguidos. “Estima-se que 10% das pessoas no mundo tenham insônia crônica. Ela deve ser tratada, principalmente, por meio de terapia cognitiva, em que a pessoa melhora a sua relação com o sono por meio de instruções de um profissional especializado no assunto”, diz Dalva Poyares, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Já a insônia aguda pode ser causada por fatores como stress, depressão, apreensão, distração na hora de dormir, gastrite e consumo de cafeína e álcool. “Ela tem mais relação com ocasiões de conflito emocionais agudos e transitórios. Em geral, o sono melhora quando o problema é resolvido”, afirma a neurologista Carla Guariglia, do Hospital Samaritano, em São Paulo. A insônia aguda é uma resposta do organismo ao estado de stress. “Se cinco pessoas passarem pelo mesmo episódio estressante, por exemplo, é provável que uma responda com insônia”, diz Dalva. Por esse motivo, ter dificuldade para dormir na véspera de uma prova ou de uma entrevista de emprego é normal.

Ainda assim, a insônia pode e deve ser evitada. Segundo a Associação Americana de Sono, as consequências de uma noite mal dormida são fadiga, irritabilidade, sonolência durante o dia, ansiedade para dormir nas noites seguintes, falta de concentração, piora na memória e no desempenho no trabalho e na escola, falta de motivação e tensão. Estudos recentes já demonstraram que a privação do sono eleva, também, o risco de insuficiência cardíaca e derrame.

Tratamento

Ter uma boa higiene do sono – que consiste em um conjunto de regras que ajuda a dormir melhor – na maioria das vezes soluciona o problema. Algumas recomendações são tirar a TV do quarto, praticar atividade física de dia e beber café até as 16h. Quando essas dicas não funcionam, o médico pode receitar remédios, normalmente à base benzodiazepínicos. O uso crônico de indutores de sono, no entanto, causa dependência. “O ideal é manter essas medicações pelo menor tempo possível”, diz Carla Guariglia.

Como prevenir a insônia

1 – Tenha horário regular para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana

O organismo trabalha com ritmos. Se você acostuma dormir às 23 horas, ao chegar perto desse horário, o corpo estimula a secreção de melatonina e reduz a temperatura corporal induzindo o sono. “Na falta desse hábito, o organismo não sabe quando tem que trabalhar para você dormir, o que pode causar insônia”, diz Dalva Poyares, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

2 – Evite assistir televisão na cama

“A claridade, mesmo artificial, é interpretada pelo cérebro como luz solar”, explica a neurologista Carla Guariglia, do Hospital Samaritano, em São Paulo. Por “achar” que é dia, o cérebro não estimula a secreção da melatonina, hormônio que induz o sono.

3 – Se acordar no meio da noite, não fique na cama

Uma pessoa pode ficar ansiosa se despertar durante a noite e demorar a pegar no sono de novo. “Caso acorde à noite, o ideal é levantar, fazer algo relaxante – como tomar um copo de leite morno – e retornar para a cama quando estiver com sono novamente”, diz Carla. A ansiedade vai embora e a pessoa pega no sono com mais facilidade.

4 – Evite tomar bebidas estimulantes após as 16 horas

Café, refrigerantes de cola e alguns tipos de chás (como o verde) possuem substâncias estimulantes do sistema nervoso central, como a cafeína e a teína. Esses estimulantes deixam o organismo em estado de alerta. Para quem já tem tendência à insônia, a recomendação é evitar essas bebidas a partir das 16 horas. Assim, até a hora de dormir, o efeito dos estimulantes já vai ter passado. “Essas bebidas podem interferir na qualidade do sono do paciente”, diz o neurologista Fabrício Hampshire, do Hospital Caxias D’Or, no Rio de Janeiro.

5 – Não pratique atividade física perto da hora de dormir

A atividade física é estimulante para o organismo, pois provoca a excreção de substâncias como a adrenalina. Os efeitos diminuem somente cerca de quatro horas depois da prática, o que pode atrapalhar o sono. Caso a rotina não permita exercitar-se em outro horário, a recomendação não é abandonar os exercícios. Apesar de estimulante, a atividade física ajuda a controlar o sono de maneira geral, por causa, principalmente, das endorfinas, neurotransmissores relaxantes liberados após o exercício. “Costumo individualizar a restrição noturna de atividade física, porque para alguns pacientes ela não piora a qualidade do sono”, diz Fabrício Hampshire.

6 – Torne o quarto um ambiente aconchegante

O quarto pode favorecer ou atrapalhar o sono do indivíduo. Um local aconchegante, fresco, sem TV e escuro ajuda a pessoa a dormir tranquilamente, já que induz o organismo a diminuir a temperatura corporal e a excretar melatonina.

7- Não consuma álcool antes de dormir

Tomar uma taça de vinho antes de dormir ajuda a relaxar, mas prejudica o sono. Quando o álcool entra na corrente sanguínea, o cérebro recebe um sinal para entrar em estado de alerta. Desregulado, o sono não vai permanecer na fase REM, aquela em que a pessoa mais descansa. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, o sexo feminino é mais sensível a esse mecanismo. Os pesquisadores constataram que mulheres que consomem bebida alcoólica antes de dormir acordam mais vezes durante a noite e perdem cerca de 20 minutos de sono.

8 – Desligue o celular e o computador uma hora antes de dormir

Estudos já constataram que utilizar qualquer tipo de aparelho eletrônico, como vídeo game, celular e computador, até uma hora antes de deitar pode atrapalhar o sono. A exposição à luz artificial aumenta o estado de vigilância do organismo e anula a liberação de melatonina, hormônio indutor do sono. Até o simples hábito de trocar mensagens pelo celular à noite interfere no repouso, de acordo com uma pesquisa.

Meningite: Duas novas vacinas chegam ao país

Meningite: Duas novas vacinas chegam ao país

Ferramenta mais eficaz para prevenir casos de meningite bacteriana, a vacinação contra a doença ganhou reforços: dois novos tipos de imunização que protegem contra mais sorogrupos responsáveis por causar o problema. Já autorizada há muitos anos nos Estados Unidos e em vários países da Europa, as aplicações da meningocócica B e da ACWY foram recentemente liberadas no Brasil.

Juntas, são capazes de blindar qualquer pessoa contra a forma de meningite mais comum no país: a provocada pelo microrganismo conhecido como meningococo, que têm as variações A, B, C, W 135 e Y. Por enquanto, as vacinas estão disponíveis apenas na rede privada, por um preço médio de R$ 350.

Registros

Só no ano passado, 427 pessoas receberam o diagnóstico da enfermidade em Minas Gerais por contaminação com bactérias. Outras 639 ocorrências foram causadas por vírus, fungos, reação a drogas ou traumas, segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde.

“Na década de 1990 surgiram vacinas eficazes contra as principais bactérias que podem gerar o problema. Desde então, o meningococo se tornou nossa maior preocupação”, afirma a médica Regina Célia de Menezes Succi, do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

O motivo é claro: é esse o agente que leva à forma mais grave da doença, podendo trazer sérias sequelas neurológicas e até a morte. Além disso, até pouco tempo só existia proteção contra o sorotipo C desse microrganismo.

Gratuita desde os anos 2000 e obrigatória aos 3 e 5 meses, com doses de reforço no primeiro ano de vida, a maioria das crianças brasileiras ficou imune a esse tipo de meningite. Porém, o número de casos envolvendo os outros sorogrupos (A, B, W 135 e Y) cresceu.

Indicação

Agora, a cobertura está completa para aqueles que podem pagar pela imunização. No entanto, ressalta a médica especialista em vacinas do Grupo Hermes Pardini, Marilene Lucinda, é preciso ficar de olho na idade recomendada para cada dose.

“A vacina ACWY só é permitida para crianças com mais de 12 meses. Para que não fiquem sem nenhuma defesa até completarem o primeiro ano de vida, os pais devem dar as doses já oferecidas pelo SUS, que protegem contra o sorotipo C”, explica. Já as aplicações contra o meningococo B são autorizadas para pessoas de qualquer idade.

Incidência de casos é maior nos períodos mais frios

O frio característico desta época do ano pode favorecer a ocorrência da meningite. O perigo está na concentração de várias pessoas em um ambiente fechado. Como a doença é transmitida por vias respiratórias, como gotículas e secreções, o risco de ser contaminado pelas bactérias que causam o problema é maior.

Após a instalação do agente no organismo, os sintomas aparecem rapidamente – na maioria das vezes, em até 24 horas.

“Nos bebês, a moleira fica elevada. Em outras faixas etárias, existe um quadro inicial de febre e mal-estar, dor de cabeça, rigidez na nuca, com dificuldade de aproximar o queixo do tórax”, detalha a médica Marilene Lucinda, do laboratório Hermes Pardini. À medida que a enfermidade evolui, a pessoa pode ter confusão mental, perda de consciência ou entrar em coma.

Casos mais graves de meningite também causam alterações na circulação do sangue, que podem levar à necrose da pele. “O paciente perde orelha, dedos e até membros inteiros”, alerta Regina Célia de Menezes Succi, do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. O quadro infeccioso pode durar de sete a 30 dias.

Tratamento

Agilidade no diagnóstico e tratamento médico é fundamental para evitar tantos prejuízos. As ocorrências de meningite bacteriana, segundo Marilene, são tratadas com antibióticos. Mesmo que receba todo o cuidado médico, o paciente está sujeito a sequelas como paralisia, dificuldade para andar, falar e retardo mental, afirma a especialista.

Ponto a ponto: Vacinação em Dia

Crianças

Ao nascer: BCG, Hepatite B
1 mês: Hepatite B
2 meses: Tetravalente, Poliomielite, Rotavírus
3 meses: Meningocócica C
4 meses: Tetravalente, Poliomielite, Hepatite B
5 meses: Meningocócica C
6 meses: Tetravalente, Poliomielite, Hepatite B
9 meses: Febre Amarela
12 meses: Tríplice Viral, Meningocócica B
15 meses: Tríplice Bacteriana, Poliomielite
4 a 6 anos: Tríplice Bacteriana, Tríplice Viral
10 anos: Febre Amarela

Adolescentes

11 aos 19 anos: Hepatite B, dT (dupla tipo adulto – difteria é tétano), Febre Amarela, Tríplice Viral

Adulto

A partir de 20 anos: dt, Febre Amarela, Tríplice Viral, Dupla Viral

Idosos

60 anos ou mais: Influenza (dose anual), pneumococo (dose única)
A cada 10 anos, por toda a vida: dT, Febre Amarela

Férias escolares: cuidados com a saúde antes e durante a viagem

Férias escolares: cuidados com a saúde antes e durante a viagem

As férias escolares estão chegando, período em que há um aumento considerável no número de viagens para dentro e fora do país. Tudo é organizando com antecedência: o pacote de turismo, o roteiro, seguro de vida, mas a maioria das pessoas se esquece de um item primordial para que as férias sejam tranquilas: a saúde em dia.

Especialistas alertam para que antes de colocar o pé na estrada é fundamental que o viajante e sua família procurem o médico para avaliar as suas condições de saúde.  Medidas como realizar exames de rotina (check-up), orientação nutricional e atualização do cartão de vacinas são importantes para evitar situações desagradáveis durante a viagem. “É importante lembrar que quando viajamos estamos, em grande maioria, indo para destinos que fogem da nossa rotina, com cultura, alimentação e clima diferentes. E isso pode influenciar na saúde. Por isso é recomendado que a pessoa procure o seu médico e realize um check-up antes de viajar”, ressalta do Dr. Ariovaldo Mendonça, médico do Check-up do Grupo Hermes Pardini.

Os exames recomendados antes de viajar são procedimentos simples, de rotina, mas que podem prevenir a ocorrência de situações desagradáveis. O Dr. Ariovaldo explica que esses exames são realizados num período de seis horas e que levam cerca de seis dias para ficarem prontos. “O check-up é a garantia de que a pessoa está viajando em boas condições de saúde e com as recomendações médicas adequadas no caso da identificação de algum risco”, diz o médico que alerta para a importância da avaliação dos pacientes crônicos. “Os pacientes crônicos como, por exemplo, diabéticos, obesos, hipertensos, cardíacos, exigem cuidados e orientações específicas antes da viagem. As medicações já utilizadas devem ser mantidas, por isso é importantíssimo que a pessoa deve a prescrição médica.  Em alguns casos (mais específicos) o médico pode até não recomendar a viagem”, alerta.

Vacinas em dia

Outro cuidado que exige atenção durante as viagens é a vacinação.  O cartão de vacinação é um documento tão importante quanto o passaporte e deve ser mantido atualizado. Ao programar uma viagem, é preciso verificar as vacinas que são obrigatórias, de acordo com os locais serem visitados. “Atualmente as pessoas circulam entre regiões, países e continentes com muita facilidade. Com isso, temos visto a entrada de doenças infecciosas em países que já tinham estas doenças erradicam ou controladas. As vacinas de rotina, segundo cada grupo etário, devem estar atualizadas. Como exemplos estão o sarampo e poliomielite. Além de estar com o cartão de vacinas em dia, é importante que a pessoa se informe também sobre alerta sanitários nas regiões a serem visitadas”, explica a Dra. Marilene Lucinda, responsável técnica pelo serviço de Medicina do Viajante do Hermes Pardini.

Marilene Lucinda alerta que para alguns destinos internacionais é necessário que o turista apresente o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia, documento que comprova a vacinação de acordo com as exigências de cada país.  Vacinas básicas como Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice viral), Difteria, Tétano e Coqueluche (DTP), Poliomielite, Hepatite A, Hepatite B e Meningite C estão recomendadas para adultos e crianças.  Algumas vacinas são exigidas ou recomendadas para regiões específicas, devido ao risco de contaminação para o viajante ou risco de o mesmo levar a doença para o destino, como as vacinas Febre Amarela, Febre Tifóide, Cólera, Encefalite Japonesa, Meningite ACWY.

A forma de se informar sobre a exigência das vacinas é diretamente nas embaixadas ou no site da Organização Mundial de Saúde. A vacinação para Febre Amarela pode ser feita nos postos de saúde ou em clínicas de vacinação autorizadas pela ANVISA para emitir o certificado. Em Belo Horizonte, somente o Hermes Pardini possui este registro.

Cuidado com a alimentação

A alimentação também é outro ponto que merece atenção do viajante. É sempre importante que a pessoa pesquise os hábitos alimentares dos destinos para que possa antecipar-se sobre a cultura local e se programar. “É fundamental evitar, principalmente, alimentos que apresentam risco maior de contaminação/intoxicação, para não estragar o passeio. Lembre-se que a toxiinfecção se manifesta, geralmente, entre o período de 1h e 36hs após a ingestão de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus e toxinas. Já os sintomas podem durar até sete dias”, alerta da nutricionista do Grupo Hermes Pardini, Dra. Clarissa Pedrosa.

A nutricionista esclarece que não significa que o turista deve deixar de experimentar a gastronomia local. “O importante é que os alimentos ingeridos sejam avaliados, no que diz respeito ao local onde é comprado, aparência, cheiro e composição. Evitem comprar alimentos fora das embalagens originais, em estradas, barracas e outros locais que apresentem desconfiança. Cuidado com os alimentos que exigem refrigeração. Procure sempre os locais apropriados. E sem grandes excessos”.

Já os doentes crônicos precisam de controle maior com a alimentação durante as viagens. “Esses pacientes precisam controlar alimentação como se estivessem em casa. O ideal é que consultem o médico antes de viajar para orientações. E muita atenção com relação à alimentação prescrita pelo médico, pois essa é direcionada para cada situação”, explica a Dra. Clarissa.

Todos juntos no combate ao câncer de próstata!

Todos juntos no combate ao câncer de próstata!

O mês de Novembro em todo o país é o mês que acontece a campanha Novembro Azul, que visa conscientizar a população masculina sobre a importância da realização do exame para o combate ao câncer de próstata. O Laboratório Apolo apoia a causa e disponibiliza informações importantes que podem contribuir para o combate dessa doença, que pode ser fatal, mas que também pode ser curada se detectada logo no início. No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens, após os tumores de pele. A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada.

Na fase inicial da doença, o paciente não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.

Os principais sintomas na fase avançada são:

  • Dor óssea
  • Dores ao urinar
  • Vontade de urinar com frequência
  • Presença de sangue na urina e/ou no sêmen

Atenção

A ausência de sintomas não garante que não há problemas. Por isso, faça exames preventivos e cuide da sua saúde!

Os fatores de risco envolve a história familiar de câncer de próstata (pai, irmão e tio), raça (homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer) e obesidade.

A única forma de garantir a cura do câncer de prostática é o diagnóstico precoce. Mesmo com a falta de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir anualmente ao urologista para fazer o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, além de fazerem o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

O tratamento vai depender do estágio da doença em cada paciente. Segue abaixo alguns procedimentos:

Ainda em dúvidas? Veja as 10 perguntas mais frequentes sobre o assunto!

1. A partir de que idade os homens devem fazer exames preventivos de câncer de próstata e qual é a periodicidade indicada?

Os homens com mais de 45 anos devem fazer os exames preventivos uma vez por ano. Porém, aqueles com casos pregressos de câncer de próstata na família (pai e irmãos) ou de câncer de mama (mãe e irmãs) devem procurar o urologista após os 40 anos de idade.

2. Todos os homens estão vulneráveis a desenvolver o câncer de próstata?

Infelizmente, o câncer de próstata pode atingir qualquer homem. Porém, as estatísticas indicam que os negros são mais vulneráveis ao desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso, eles devem fazer exames anuais a partir dos 45 anos de idade.

3. Quais são os exames preventivos do câncer de próstata?

Toque retal e Antígeno Prostático Específico (PSA, por sua sigla em inglês) e ultrassonografia transretal (nos casos suspeitos).

4. O câncer de próstata tem cura?

Sim, especialmente os que forem diagnosticados precocemente, ou seja, aqueles localizados dentro da próstata.

5. Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?

O procedimento mais empregado é a cirurgia radical (prostatectomia, extração, radical), com índice de cura de 96%; a braquiterapia (irradiação interstical da próstata) chega a atingir 76% de cura, enquanto as tele-irradiações (de fora para dentro) atingem de 70 a 80% de sucesso.

6. Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?

É possível realizar um tratamento paliativo, sem a finalidade curativa, mas que pode manter o câncer inativo por até mais de 20 anos. Nesses casos, é adotada a hormonioterapia, na qual os hormônios femininos passam a ter a finalidade de bloquear a atividade da célula prostática. Há casos, porém, em que o tumor torna-se insensível à hormonioterapia e lançamos mão de outras maneiras de atuação, como, por exemplo, a quimioterapia de re-sensibilização hormonal e as radioterapias localizadas.

7. Há como se prevenir do câncer de próstata?

A melhor prevenção é fazer os exames anuais.

8. É possível prevenir o câncer por meio da alimentação?

A melhor prevenção é fazer os exames anuais e, com eles, detectar precocemente o câncer de próstata, mas algumas estatísticas mostram que determinados alimentos possuem uma certa capacidade protetora contra a doença, como tomate e frutas em geral. Uma alimentação saudável – sem gorduras – e equilibrada também é aconselhável.

9. O câncer de próstata causa impotência?

Os tratamentos empregados nos casos de câncer de próstata podem levar à impotência masculina e sua incidência é proporcional à idade do paciente. Nos indivíduos com 40 anos, a probabilidade é de 6%; nos de 70, cerca de 70%.

10. É possível reverter o quadro de impotência nos pacientes submetidos ao tratamento do câncer de próstata?

A impotência propriamente dita só é aceita definitivamente após um ano da cirurgia, pois o retorno da atividade sexual costuma desenvolver-se ao longo deste período, nos indivíduos em que foi possível a preservação dos nervos erigentes.

Dores nas costas: Saiba como a caminhada traz benefícios para a coluna

Dores nas costas: Saiba como a caminhada traz benefícios para a coluna

A dor nas costas é uma das queixas mais comuns na população. O problema, que atinge homens e mulheres de diferentes faixas etárias, pode ter várias causas, entre as principais estão a má postura no dia a dia e também em decorrência do envelhecimento cronológico.

Mas o que fazer para prevenir ou aliviar o aparecimento de dores nas costas? De acordo com o fisioterapeuta Dr. Helder Montenegro, especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC, diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e criador da técnica reconstrução músculo-articular da coluna vertebral, basta praticar caminhadas diariamente.

A caminhada é uma atividade que não tem restrição de idade, não exige habilidade, não custa nada e pode ser praticada a qualquer momento do dia. “Para uma pessoa que não tem o hábito de realizar nenhuma atividade física, apenas 30 minutos de caminhada três vezes na semana já traz benefícios tanto para a coluna, como melhora a circulação sanguínea e combate a osteoporose”, indica o fisioterapeuta.

Além de prevenir dores nas costas, a caminhada ajuda a combater dores nos joelhos e nas pernas. “Essa atividade ajuda a fortalecer os músculos abdominais e das costas que sustentam a região cervical, prevenindo as lesões na região. Outro benefício é que como aumentam a flexibilidade e mobilidade das articulações, melhora a capacidade de coordenar os movimentos do corpo e, consequentemente, melhoram a postura”, aponta Montenegro.

Contudo, é importante ressaltar que, se praticada de forma incorreta, a caminhada pode contribuir para o surgimento de dores na região lombar. “Antes de iniciar a caminhada, deve-se realizar um alongamento por, no mínimo, 15 minutos, pois reduzem o risco de entorse articular ou lesão muscular, evitando problemas na coluna. Lembrando que, durante a prática da caminhada é preciso evitar passadas longas e pisadas muito fortes porque há o risco de queda e torções”, alerta o especialista.

Veja outras dicas do fisioterapeuta Helder Montenegro para caminhar corretamente:

  • Evite caminhar com pesos nas pernas, pois podem lesionar a coluna;
  • Opte por um sapato confortável, neste caso o tênis, pois ajudam a amortecer o impacto da pisada no chão;
  • Mova os quadris de forma natural, pois o movimento lateral, como se estivesse rebolando, pode ocasionar dores nas costas;
  • Não inicie o exercício apostando em grandes distâncias. O ideal é começar com caminhadas de 30 minutos, três vezes por semana, em terrenos planos;
  • Mantenha-se hidratado. A ingestão de água evita o aparecimento das câimbras durante a prática;
  • Não caminhe em jejum. Faça refeições leves ou, se preferir, como frutas, fibras ou derivados do leite, pois ajudam a evitar tonturas.

Falta de vitamina atinge 70% das pessoas, diz estudo

Falta de vitamina atinge 70% das pessoas, diz estudo

Cansaço, queda de cabelos, unhas quebradiças, mau-humor, apetite irregular, imunidade baixa, ossos e dentes fracos e intestino preguiçoso: a causa dessas queixas comuns pode ser exclusivamente por conta da fome oculta, nome dado para a carência de micronutrientes, as famosas vitaminas e minerais.

Mas atenção, fome oculta não significa fome de verdade, quando o estômago está verdadeiramente vazio: ela reflete diretamente na falta de ânimo e em todas os outros problemas já citados.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 70% da população mundial tem algum tipo de deficiência desses micronutrientes, e uma pesquisa coordenada pela Associação Brasileira de Nutrologia mostrou que o brasileiro tem piorado na alimentação.

De fato, menos de um terço de quem vive no País sede da Copa do Mundo de 2014 ingere 6 porções diárias de frutas, verduras e legumes.

Além disso, 59% das pessoas deixam alimentos integrais longe do prato por mais de quatro vezes na semana e 47% também trocou a boa alimentação por industrializados, como salgadinhos, chocolates, bolachas, refrigerantes e alimentos congelados – e fazem uso deles por mais de três vezes na semana.

Para os profissionais de saúde, essa falta de cuidado com a alimentação é alarmante. Os problemas decorrentes da pouca ingestão de nutrientes essenciais vão se refletir diretamente na qualidade de vida.

O que mais preocupa: de todos os entrevistados, 68% acham que têm uma alimentação saudável, o que não é verdade, já que os dados revelam que muitos deles não seguem a premissa da saudabilidade.

Idosos fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe

Idosos fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe

A campanha de vacinação contra a gripe ainda não começou, mas a dona de casa Sandra Cortez, 61 anos, já está esperando o dia para receber a vacina. “Tomei pela primeira vez no ano passado e adorei, pois, não gripei mais depois da vacina. Então vou tomar de novo esse ano e quero tomar todo ano”, conta a moradora de Brasília (DF). Sandra faz parte do público-alvo da campanha de vacinação do Ministério da Saúde, que começa no dia 22 de abril e segue até 09 de maio.

O Aposentado Umberto Bezerra, 73 anos, também pretende tomar a vacina. “Tomo todo ano, sem falta. Esse ano também vou tomar. E tomo porque acredito na vacina”, conta o pernambucano, que diz que com a imunização sente-se mais forte e quase não fica mais gripado.

Os resultados da imunização também são sentidos por Sandra. “Sou fumante e sempre fiquei muito gripada, adoecia muito. Depois que tomei a vacina ano passado, o efeito foi bom para mim. Não tive reação e não gripei mais”, destaca. Sandra diz que já sabe que a campanha de vacinação contra a gripe começa dia 22 e vai ao posto perto de casa, onde tomou a vacina no ano passado. “E já avisei as amigas aqui do prédio. Digo a elas que tem que tomar, até para poder ficar forte e sair para dançar”, brinca. A dona de casa manda um recado a quem está com receio de tomar a vacina: “Podem tomar a vacina que não tem perigo e não pega gripe”.

Vacinação – O público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe é de 49,6 milhões de pessoas e a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% desta população, considerada de risco para complicações por gripe. Integram este grupo crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

Luana Spinillo / Blog da Saúde

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